sábado, 16 de junho de 2012

Bem haja, amigos...ontem dei pelo que parece, a minha última aula de EVT, disciplina para a qual tanto me dediquei nos últimos 20 anos. Comentei com uma colega, este facto e um vazio se abateu sobre nós, uma nostalgia antecedente. AS ESCOLAS PORTUGUESAS vão ficar mais tristes, os alunos menos motivados.....a escola vai ser diferente, no meu ponto de vista para pior. Não só, mas principalmente na minha profissão, gostaria de acreditar que todos estes “apertos de sinto”, todas estas mudanças sem nexo e sem estudos prévios, tivessem algo de positivo, no entanto, prevejo que tal não acontecerá e que depois será tarde de mais, pois já algumas gerações perderam muito e toda uma NAÇÃO estará mais pobre de dinheiro e de conhecimento, então ficaremos TODOS bem mais tristes e pobres. Viva a revolta estudantil de Coimbra (1969). Incidentes desencadeados a partir de Coimbra em 17 de Abril de 1969.... e que tanta coisa mudou, PARA MELHOR.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

domingo, 9 de outubro de 2011

Evolução/Colisão


Até há um bom par de anos atrás julgavamos que existia apenas a Nossa galáxia, Via Láctea. Mais tarde, descobrimos que temos uma vizinha, bem maior, mesmo ao nosso lado, Andromeda. Agora, desde o lançamento do telescópio Hubble, sabemos que afinal o Universo tem, no nosso cone de luz, cerca de 1 bilião de galáxias.

A Via Láctea e Andrómeda irão "colidir" daqui por cerca de 3 biliões de anos. Esta hipótese está bem fundamentada (embora seja uma hipótese, claro!).

Hubble observou que as galáxias se afastam umas das outras e a velocidade de afastamento é proporcional à distância entre elas (lei de Hubble).

Entretanto, ele observou uma exceção a esta regra, precisamente para Andrômeda, que cuja luz apresentou desvio para o AZUL e não para o VERMELHO.

Isto ocorre porque as duas galáxias estão próximas o bastante para que o efeito gravitacional entre elas seja preponderante.

Num futuro distante as duas galáxias irão "colidir". Na verdade, será mais "interagir", pois há muito mais espaço vazio do que matéria em ambas. Elas irão se mesclar, ambas perdendo a forma original e formando uma nova galáxia maior.

Dependendo da distância mínima entre os núcleos (onde se concentra a maior parte da massa de uma galáxia), a interação pode ser forte o bastante para arremessar o nosso Sol - bem como muitas outras estrelas - para o espaço vazio, junto com seus sistemas planetários.

Andrómeda aproxima-se da Via Láctea (a NOSSA galáxia) a uma velocidade de 140 Km/s. A interação é prevista para daqui a cerca de 3 bilhões de anos e as duas formarão uma galáxia elíptica gigante.

Vejam a colisão simulada em supercomputadores (no link abaixo). O tempo passa à taxa de 10 milhões de anos por segundo, perfazendo um total de 500 milhões de anos. Observe que parte das estrelas é arremessada para fora da galáxia resultante. O nosso Sol pode ser uma delas ...

Para saber mais, vejam os link abaixo. também o Canal televisivo Discovery Science emite diversos programas ilustrativos sobre este e outros temas relacionados. Fiquem bem. E já agora digo-vos que a "chuva" de meteoritos visível ontem, entre as 18h e as 23h foi impressionante.

Fonte(s):

Cone de luz:

http://en.wikipedia.org/wiki/Light_cone

Sobre as galáxias:
http://en.wikipedia.org/wiki/Milky_Way
http://en.wikipedia.org/wiki/Andromeda_G…
http://en.wikipedia.org/wiki/Hubble_Deep…
http://en.wikipedia.org/wiki/Galaxy

Video da colisão simulada:
Opção 1 (espetacular):
http://hubblesite.org/newscenter/newsdes…

sábado, 8 de outubro de 2011

Mais cedo ou mais tarde vamos ficar a saber que não estamos sós.


A Missão Kepler:
A nossa busca incessante por outros mundos como a nossa Terra ficou rejuvenescida pela intensa excitação e interesse popular em torno da descoberta de centenas de planetas que orbitam outras estrelas. A Missão Kepler, da NASA é especificamente projetada para o levantamento de uma parte de nossa região da galáxia Via Láctea, para descobrir dezenas de planetas do tamanho da Terra, perto da zona habitável e determinar quantos dos bilhões de estrelas em nossa galáxia têm tais planetas. O objetivo científico da missão Kepler é explorar a estrutura e diversidade dos sistemas planetários. Isto é conseguido através do levantamento de uma grande amostra de estrelas.

E os resultados já começam a surgir, tudo em http://kepler.nasa.gov/

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Data comemorativa

Obviamente não podia deixar de assinalar esta data pela atribuição do Prémio Novel da Física 2011, a 3 cientista que algum tempo admiro e sigo atentamente as suas pesquisas e investigações. São eles os autores da descoberta à certa de 1 década da teoria da expansão do "nosso" Universo. Este fenómeno deve-se à Energia Negra, matéria ainda desconhecida pelo Homem mas que está em constante luta com a gravidade, que se sabia e julgava, como sendo a grande força existente no "nosso" Universo.
Afinal, a Energia Negra está a levar a melhor à muitos muitos milhões de anos e leva vantagem garantidada sobre a gravidade. Daqui por uns anos (muitos e de luz, claro) o Universo será ainda mais escuro e negro e frio, pelo afastamento inevitável das estrelas por força da Energia Negra, força essa pelos vistos contrária à da Gravidade que junta "as coisas", a Energia Negra tem o poder de tudo afastar.

PARABÉNS Saul Permnutter, Briam P. Schmidt e Adam G. Riess

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Alinhamento 1 vez por século

Todos os dias deste mês, cerca de 20 a 45 minutos antes do nascer do sol, os observadores do céu estão tendo uma rara oportunidade de assistir a quatro mundos: Mercúrio, Vênus, Marte e Júpiter, no último grande agrupamento planetário a ser visto ainda neste século. Basta olhar para o Leste. Júpiter, o gigante de gás e segundo mais brilhante do grupo, está deslizando por sobre Vênus desde ontem, e hoje já foi mais fácil identificá-lo, apesar de ser inferior ao brilho de Vênus. O mais impressionante é que os dois planetas estão separados por apenas 0,5 graus, o que significa que a gente pode facilmente cobrir o par estrelar com apenas o polegar ou um braço estendido.
Todos os quatro mundos serão agrupados dentro de 6 graus um do outro no céu do amanhecer. Eu, que moro à beira mar, e tenho um morro enorme à minha frente para - de cima dele - me posicionar e ver o horizonte antes do nascer do Sol, estou apenas torcendo para que o dia não amanheça nublado.

domingo, 13 de março de 2011

Discovery aterra pela última vez


O vaivém espacial norte-americano Discovery aterrou no Centro Espacial Kennedy da NASA, na Florida, terminando a sua última missão, depois de 39 viagens ao Espaço, segundo as agências internacionais de notícias.

O Discovery, com seis tripulantes a bordo, tocou o solo às 16h57 de Lisboa, dentro do que estava previsto, depois de uma missão de oito dias na Estação Espacial Internacional (EEI), a última que efetuou em 27 anos.

"Grande trabalho e grande aterragem", foi a frase transmitida do centro de controlo de Houston ao comandante da expedição, Steve Lindsey, que agradeceu o apoio da equipa em Terra.

O Discovery tinha partido a 24 de fevereiro para levar material à Estação Espacial, transportando também o androide Robonaut 2, R2, o primeiro robot da história espacial, que ficará com a restante tripulação permanente da estação.

Mais de 230 milhões de quilómetros

O R2 permanecerá na EEI, onde os engenheiros poderão testar as suas capacidades e estudar se poderá sair ao exterior para ajudar nos trabalhos de manutenção ou noutros de índole científica.

O Discovery é o mais velho dos três vaivéns que a NASA colocou no Espaço nos últimos anos, juntando-se ao Endeavour e ao Atlantis, tendo somado mais de 230 milhões de quilómetros nas 39 missões ao Espaço e o seu destino final deverá ser agora um museu.

A sua construção começou em agosto de 1979 e quatro anos mais tarde foi apresentado, antes da sua primeira viagem ao Espaço, em agosto de 1984.

O Museu Nacional do Ar e do Espaço tem estado a negociar com a NASA para que o Discovery e outros objetos do programa de vaivéns sejam expostos nas suas instalações, mas a agência espacial norte-americana ainda não anunciou qualquer decisão.